Ministro Fernando Alexandre retira a palavra ao S.TO.P. durante reunião de negociação… Autoritarismo em MARCHA!

Hoje, dia 6 de novembro, na reunião de negociação de um protocolo negocial para a revisão do ECD, o autoritarismo e a arrogância tomaram conta do ministério da educação, ciência e inovação, assim como do governo.

O ministro, não gostando do teor da intervenção do S.TO.P, por abordarmos como a reforma laboral irá limitar e cercear os direitos democráticos dos docentes e dos outros profissionais de educação, ou por questionarmos a boa fé que é apresentada no projeto de protocolo negocial para a revisão do ECD, resolveu retirar-nos a palavra e passar ao sindicato seguinte.

Não somos um sindicato que diz o que o governo quer ouvir, sendo apenas pontualmente crítico!

Primamos por nos constituir enquanto sindicato que defende, verdadeiramente, os seus trabalhadores, expondo as suas preocupações! E neste momento crucial da nossa história laboral, não há outro local ou momento mais pertinente para abordar o que consideramos ser um ataque aos direitos da generalidade dos trabalhadores, e especificamente dos profissionais da educação!

Todavia, o ministro não nos permitiu continuar a exposição de argumentos e retirou-nos a palavra.

Assistimos à abordagem de outros aspetos não constantes no protocolo negocial, por parte dos restantes sindicatos presentes nesta reunião, alguns muito próximos ao que referimos, como por exemplo, a FNE ter-se referido à elaboração de um Estatuto do Diretor, de forma paralela, e em total desconhecimento do seu conteúdo por parte dos sindicatos da Educação, mas em momento algum se verificou a retirada da palavra a estas organizações.

Cada vez mais a intolerância democrática está a tomar conta deste governo! Atitudes autoritárias e desconsideração são cada vez mais frequentes nas reuniões negociais, em que não se escuta ou se “fazem ouvidos de mercador”.

Estamos muito preocupados com as intenções e práticas deste governo.

O governo não quer falar das manobras que faz para não pagar garantias e apoios aos docentes deslocados, não quer falar da retirada do direito à greve e das reuniões sindicais, não quer falar sobre os Técnicos em formação que não estão contemplados no ECD, não quer falar sobre as ultrapassagens dos docentes nem quer responder sobre as condições de apoio para alojamento.

NÃO PARAMOS e não nos calaremos!

Pela Democracia!
Pela Escola Pública!
POR TOD@S @S PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO!

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