A luta dos professores da Escola Portuguesa de Luanda não terminou no protesto de novembro. No dia 05 de dezembro, a classe docente voltou a manifestar-se, desta vez à porta da escola, exibindo um pano com a frase: “Equidade para todos”. Esta nova ação demonstra a persistência de uma classe que se recusa a ser silenciada perante a falta de respostas concretas.
As queixas permanecem as mesmas: disparidades salariais alarmantes e condições de trabalho que, em muitos casos, comprometem a dignidade profissional. Apesar das promessas de melhoria feitas pelo Ministério, os professores continuam a enfrentar desafios que não foram adequadamente abordados.
A determinação dos docentes é clara: compromissos assumidos precisam ser respeitados, e medidas concretas devem ser implementadas. Este é um apelo direto às autoridades para que a equidade, a justiça e as condições dignas de trabalho sejam uma prioridade real.
A luta dos professores da Escola Portuguesa de Luanda ecoa para além das paredes da instituição, representando uma reivindicação legítima e urgente. Unidos pelo mesmo propósito, estes profissionais mostram que, mesmo diante da adversidade, é possível erguer a voz em prol de um futuro mais justo e igualitário.
O S.TO.P. na reunião com o MECI neste dia 5 de dezembro, questionou o ministério do porquê da falta de resposta e soluções para os colegas das escolas portuguesas no estrangeiro, mais uma vez, ficaram sem resposta, inclusive, face ao facto de virem a ficar indocumentados brevemente, por problemas diplomáticos que lhes são alheios e de que necessitam de resolução urgente.