Greve e manifestação de profissionais de educação de Setúbal, exigem mais pessoal nas escolas, aumentos salariais, avaliação justa e CGA para todos (com reportagens vídeo)

Os profissionais de educação do concelho de Setúbal aderiram fortemente à greve desta terça-feira, dia 6 de maio de 2025, e participaram – em maioria estavam os assistentes operacionais (AO) -, animadamente, na manifestação que percorreu as ruas de Setúbal desde a Escola Básica de Arangues até à Praça de Bocage, diante da Câmara Municipal de Setúbal.

No momento atual, fala-se em gastarmos mais em despesa de “Defesa”, isto é, em armas e guerra, do que em Educação já a partir de 2028. Não é possível garantir uma escola de excelência para as nossas crianças, nem garantir o futuro do país com esta opção. A escola pública, bem como a saúde, as nossas reformas, etc, estão em perigo. Também por isto, os profissionais de educação saíram à luta em Setúbal.

Esta greve decidida democraticamente em plenários com estes colegas, foi convocada pelo S.TO.P. para exigir mais e melhor escola, nomeadamente: mais pessoal docente e não docente nas escolas; aumentos salariais; correção das carreiras e atualização de níveis remuneratórios de acordo com a antiguidade; acesso à CGA para todos; concursos de vinculação para técnicos especializados; uma avaliação justa e sem quotas; fim das ultrapassagens, reposicionamento total e compensação pelo tempo de serviço de docentes reformados, em vias de se reformar e dos 9º e 10º escalões; uma gestão escolar democrática.

Na manifestação participaram, para além dos AO, grupos de docentes, assistentes técnicos e técnicos especializados, contou-se, também, com colegas auxiliares de acção educativa da APPACDM de Setúbal que encerraram o serviço de educação desta instituição, durante a greve.

Os colegas de Setúbal têm mostrado vontade e mobilização para tornar visíveis as reivindicações dos profissionais da educação, neste caso, com foco nos problemas do pessoal não docente. O S.TO.P. continua disponível para realizar plenários em qualquer escola, agrupamento, concelho ou zona, para que os profissionais de educação se envolvam na construção da sua luta, de forma democrática e coletiva, só assim a luta terá o impacto desejado.

Contactem-nos através dos nossos delegados sindicais ou através dos meios disponibilizados nesta página.

Reportagens da RTP sobre esta greve de dia 6 de maio de 2025:

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