Em abril de 2024, o colégio St. Paul’s School, em Coimbra, resolveu despedir sem justa causa e sem qualquer tipo de indemnização dois colegas docentes, ato acompanhado por semanas de assédio de modo a perturbar, a constranger e a afetar a dignidade dos colegas, criando-lhes um ambiente hostil, degradante, humilhante e desestabilizador.
Apesar destas imorais investidas para que os colegas se demitissem por sua iniciativa, estes aguentaram e levantaram-se com a ajuda do S.TO.P..
No mês seguinte, o S.TO.P. realizou um protesto junto do colégio e, ao mesmo tempo, acionou os meios legais necessários junto das entidades competentes para salvaguardar os direitos destes profissionais da educação.
Ainda no mesmo ano, de junho a outubro, o colégio foi obrigado a pagar a totalidade dos salários correspondentes ao contrato anual dos colegas e as indemnizações pela caducidade do mesmo.
Garantidos os valores contratuais, faltava, no entanto, uma compensação moral pela atuação indecente do colégio, que agora, em pleno verão de 2025, se concretizou com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) a dar provimento à queixa apresentada.
A ACT considerou o colégio culpado do assédio praticado aos colegas, aplicando uma multa em milhares de euros, com valor agravado pelo facto do St. Paul’s School ser reincidente na prática destes atos.
Mais uma vez, a luta e a atuação do S.TO.P. combinados, resultaram na salvaguarda de direitos dos profissionais de educação, desta vez, no ensino privado.
TODOS os Profissionais da Educação, do público e do privado, devem ser respeitados: UM POR TODOS E TODOS POR UM!