Hoje à frente da Escola Básica de Mira encerrada devido à greve dinamizada pelo S.TO.P. (como outras Escolas da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Guimarães, Valongo, Esposende, Maia, Matosinhos, Santa Maria da Feira, Vagos, Viseu, Marinha Grande, Vialonga, Benavente, Samora Correia, Lisboa, Palmela, Setúbal, Évora, Odemira, Portimão, Lagoa, Albufeira… entre muitas outras a “meio gás”).
Apesar de todas as mentiras contra esta greve, muitos Profissionais da Educação (mulheres e homens) estão a exercer o seu direito cívico, estando em greve por uma efetiva equidade entre géneros.
Todos os estudos revelam que, infelizmente, em Portugal e no Mundo, continuamos a ter discriminações contra as mulheres e, por isso, o S.TO.P. aderiu a esta greve Internacional que ocorre, em simultâneo, em vários países da Europa e do Mundo.
Em Portugal as Profissionais da Educação além da injusta sobrecarga da dupla jornada de trabalho em casa, também continuam muitas, no seu local de trabalho, a ser prejudicadas por serem mulheres. Por exemplo professoras que foram prejudicadas na sua avaliação/progressão por terem sido mães, Assistentes Operacionais que constatam que muitas vezes a distribuição de serviço está relacionada com o género, Profissionais a quem muitas vezes lhes questionam o seu direito efetivo à amamentação ou o direito à flexibilidade no horário para acompanhar familiares…
Também por isso, o S.TO.P. nos últimos anos tem convocado greve a 8 de março, mesmo quando o 8 março não foi a uma sexta-feira ou na véspera de eleições.
Hoje à tarde, a partir das 18h, na Alameda, em Lisboa, estaremos juntos com outras organizações (sindicais e outras) na manifestação pela justiça entre géneros.
Continuamos juntos (mulheres e homens) a combater a discriminação, dentro e fora das escolas, contra as mulheres: JUNTOS SOMOS + FORTES