1) Continuamos nas escolas com uma gestão NÃO DEMOCRÁTICA e o novo governo, além de não questionar este tipo de gestão, no seu programa (página 107) para a Educação defende uma remuneração e avaliação “especial” para os diretores – algo que irá reforçar ainda mais o poder dos diretores e a sua submissão ao poder central;
2) O novo governo, além de não questionar a MUNICIPALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO (que na sua fase inicial começou por abranger apenas o pessoal não docente), pretende continuar a apostar na transferência de competência para as Autarquias como consta no seu Programa (pág.107): “Melhorar o sistema de transferência de competências para as Autarquias, articuladamente com as escolas”;
3) O novo governo também deixou muito claro no seu Programa que pretende “Alterar o modelo de colocação de docentes, de modo a ter em consideração outros fatores, como a residência e avaliação, garantindo equidade, adaptabilidade, eficiência e eficácia” (pág.109). No mesmo programa infelizmente não se questiona a farsa da atual ADD, por isso COLOCAR A AVALIAÇÃO COMO UM DOS FACTORES A TER EM CONSIDERAÇÃO PARA A COLOCAÇÃO é dar ainda mais poder aos diretores o que potenciará ainda mais abusos e injustiças.
Todas estas medidas que o novo governo pretende avançar, se nada for feito, farão com que haja ainda menos democracia e liberdade nas escolas.
Por isso, os Profissionais da Educação (docentes, assistentes operacionais, assistentes técnicos, técnicos superiores e especializados) devem participar na coluna do S.TO.P. inserida na manifestação dos 50 anos do 25 de abril em Lisboa (organizada por dezenas de organizações).
Ponto de encontro do S.TO.P. : no centro da rotunda do Marquês do Pombal às 14h30 em Lisboa.
Inscrições em autocarros: https://forms.gle/5kvnp53mM6gf9pHT9
Participa e como diria o Zeca Afonso: “traz outro amigo também”!
JUNTOS SOMOS + FORTES!