Apesar de todas as calúnias e ataques contra esta greve, muitas Escolas de norte a sul encerraram não pela simples convocatória da mesma mas porque legitimamente muitos Profissionais da Educação (mulheres e homens) quiseram livremente aderir.
Ainda estamos a atualizar mas já temos confirmação de muitas escolas encerradas por exemplo em: Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Guimarães, Valongo, Esposende, Maia, Matosinhos, Santa Maria da Feira, Vagos, Mira, Viseu, Marinha Grande, Vialonga, Benavente, Samora Correia, Lisboa, Palmela, Setúbal, Évora, Odemira, Portimão, Lagoa, Albufeira… entre muitas outras a “meio gás”.
A sociedade deve estar realmente preocupada com as dezenas de milhar de alunos que estão há vários anos e durante longos meses sem professor a uma ou mais disciplinas… Não devido a greves ou manifestações mas devido a políticas que desvalorizaram tanto quem trabalha nas escolas que, atualmente, temos muitos a desistir e poucos jovens a querer ser Profissional da Educação. Por isso por exemplo faltam muitos professores.
Essas políticas anti-educativas é que podem ser consideradas uma “pandemia” contra a Escola Pública, todos os seus Profissionais (docentes e não docentes) e contra os nossos alunos, nunca o direito à greve e o direito a lutar contra essas políticas.
Precisamente para lutar por outras políticas verdadeiramente educativas, pela valorização e dignificação de todos os que trabalham e estudam nas Escolas é que esta e as outras greves do S.TO.P. existem. As nossas greves nunca são contra os alunos ou os pais. O S.TO.P avisou atempadamente todas as entidades competentes. Se algumas direções escolares optam por não avisar com antecedência os pais da existência das greves convocadas pelo S.TO.P. é da sua inteira responsabilidade.
Por muito que custe a muitos interesses instalados, continuaremos (mulheres e homens) a lutar pela Escola Pública e pela equidade (dentro e fora da escola) entre géneros: JUNTOS SOMOS + FORTES